segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Sessão CINE CUCA - Maranhão

Auditório Mário Meirelles CCH - Sessão 23.11


Sessão UFMA 20.11

Sessão UFMA 20.11

Sessão 13.11 - CEFET

Sessão CINE CUCA - CE

“Memória do Movimento Estudantil: Ou Ficar À Pátria Livre ou Morrer Pelo Brasil e o Afeto que Se Encerra em Nosso Peito Juvenil”, os dois médias-metragens de Silvio Tendler, foram os primeiros filmes a serem exibidos dentro do Projeto Cine Cuca da UNE, no Ceará. A sessão foi realizada na sede do Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal do Ceará, local que já conta com mais de cinqüenta anos de uma trajetória de resistência e luta pelos estudantes do estado e do Brasil.
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Os filmes citados contam desde a história da formação da União Nacional dos Estudantes, passando pelo período no qual a UNE esteve na clandestinidade – por causa da ditadura militar- até a criação do Centro de Cultura Popular (CPC da UNE). O CPC teve como integrantes importantes nomes da cultura do nosso país, dentre eles, Ferreira Gullar e Nathália Timberg, e foi, também, inspirador do atual Centro/Circuito de Cultura e Arte da UNE, o CUCA. Assim como os participantes do CPC ajudaram a construir a cultura de nossa pátria, os demais estudantes que compunham a UNE foram também responsáveis pelo desenho de uma nação livre e democrática. Assistir aos filmes de Tendler, é também assistir a nossa história e ter ferramentas para melhor entender o presente.
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A platéia aplaudiu os documentários e parabenizou a iniciativa da UNE, ao lançar um projeto de cinema gratuito em todos os estados do país.



CINECUCA CEARÁ - Joyce Miranda Leão

Sessão CINE CUCA - CE

Dentro do Projeto Cine Cuca, no Ceará foi realizada a terceira sessão de cinema grátis na universidade, com o filme Batismo de Sangue, de Helvécio Ratton. A sessão aconteceu no anfiteatro da Faculdade de Direito da UFC, às 14 horas e ao final teve uma roda de conversa com Lúcia Alencar, sobrinha de Frei Tito e coordenadora do Instituto Frei Tito Alencar.
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Lúcia contou que toda a família de Tito foi perseguida na época do regime militar e, também, que a casa deles foi um dos pontos de encontro para a Guerrilha do Araguaia. Ela também falou um pouco da vida dos outros freis, que aparecem com Tito em Batismo de Sangue, e o que cada um está fazendo atualmente. Ressaltou a importância de Tito ter sido o primeiro brasileiro a ter coragem de denunciar as torturas feitas pelos militares e que os jovens de hoje não podem deixar de assistir ao filme para jamais permitirem a volta da tortura e, também, para não deixarem de lutar por um mundo mais justo. Lúcia respondeu perguntas dos estudantes, ficou muito emocionada e se disponibilizou para estar presente em outras rodas de conversa. Ao final, os presentes bateram palmas para a sobrinha de Tito e Lúcia aplaudiu os estudantes e a UNE por estar levando Batismo de Sangue para as universidades.

Agente CINECUCA CEARÁ - Joyce Martins